Florestas plantadas da Fibria contribuem para a conservação da biodiversidade no Vale do Paraíba (SP)

Monitoramento realizado nas áreas florestais da empresa identificou cinco espécies de aves ameaçadas e uma indicadora de qualidade ambiental


A Fibria, empresa brasileira líder mundial na produção de celulose de eucalipto a partir de florestas plantadas, desenvolve um trabalho de monitoramento da biodiversidade em sua base florestal, na região do Vale do Paraíba (SP). A ação evidencia as boas práticas do manejo e o sucesso do programa de restauração da vegetação nativa realizado pela empresa, que permitiu a identificação de cinco novas espécies de aves consideradas ameaçadas.

Além disso, o monitoramento de biodiversidade na região também identificou na fazenda São Sebastião do Ribeirão Grande, em Pindamonhangaba (SP), uma choquinha da garganta pintada (Rhopias gularis), espécie indicadora de qualidade dos riachos. “Os registros feitos pelos profissionais da empresa, durante a rotina de trabalho, com o avistamento de animais silvestres convivendo de forma harmoniosa em meio às florestas plantadas da empresa, mostra que o manejo responsável e o programa de restauração da vegetação nativa têm trazido contribuição relevante para a conservação da biodiversidade local”, afirma Rafael Baroni, coordenador de Meio Ambiente Florestal da Fibria.

Em oito anos de trabalho de monitoramento, foram identificadas 1.211 espécies de plantas, 407 espécies de aves e 45 espécies de mamíferos nas florestas plantas da Fibria, no interior de São Paulo, que também inclui a região de Capão Bonito. O monitoramento é realizado a cada três anos e utiliza ferramentas como armadilhas fotográficas, redes de captura, gravadores digitais, análise de pegadas, observação e estudo de vestígios.

Entre as muitas espécies, onze plantas, duas aves e um mamífero avistados são considerados criticamente ameaçados pela União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN) e pelo IBAMA (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais), além de constarem na Lista Estadual de São Paulo. Outras 17 plantas, oito aves e cinco mamíferos estão em perigo, segundo os órgãos ambientais.