O cenário das coligações ainda se mostram indefinidos, mas há neste momento 18 pré-candidatos. Esse número já foi superior a 20 porque vários pretendentes à disputa desistiram no meio do caminho, enquanto outros foram barrados pelos partidos políticos.
O total de candidatos poderá ser menor, já que alguns partidos, como o DEM, o SD e o PCdoB, estão sendo provocados a desistir da candidatura própria para apoiar chapas mais competitivas.
"Quando o Executivo está forte, tentando a reeleição ou fazer o sucessor, a tendência é que a coligação governista seja reproduzida, a oposição se organize e até surja a terceira via. Neste ano, o governo não tem um candidato forte nem colocou peso no candidato da oposição. Isso levou à pulverização de candidaturas", disse o cientista político Leonardo Barreto.
Alckmin lidera tempo de TV - Após vencer o “fogo amigo” dentro do próprio partido, Geraldo Alckmin, pré-candidato a presidente pelo PSDB, lidera o ranking do tempo de TV. Com a garantia de apoio do PSD na semana passada, o ex-governador paulista praticamente fechou ontem a aliança com o PTB e passa a ter 3 minutos de tempo de TV garantidos para uma campanha eleitoral.
No entanto, o tucano acredita que possa chegar a 7 minutos, caso se confirme uma aproximação com PPS, Podemos, PRB, PSC, PSDC e PV. Segundo Sérgio Pra, cientista político da Fundação Getúlio Vargas (FGV), o apoio do PTB à Alckmin provoca agora uma certa pressão junto às lideranças dos demais partidos e candidatos que ainda não firmaram alianças.
Outros pré-candidatos no topo das pesquisas poderão ter menos tempo eleitoral que o falecido ex-candidato do Prona, Eneas Carneiro. Jairo Bolsonaro (PSL) tem atualmente 7 segundos e ainda não conseguiu firmar alianças, o mesmo ocorrendo com Marina Silva (Rede) conta com apenas 4 segundos. Ciro Gomes (PDT) tem atualmente minuto.