Conheça os oito melhores restaurantes brasileiros, segundo premiação do 50 Best
O Brasil se encontra no top 5 dos melhores restaurantes latino-americanos, com um estabelecimento bastante acessível aos paulistanos e turistas
Dos 50 melhores restaurantes do mundo, oito são brasileiros. Ao menos é o que aponta o último prêmio Latin America's 50 Best Restaurants, promovido pelo 50 Best, o equivalente ao Oscar da gastronomia. O evento ocorreu em novembro de 2023, no Copacabana Palace, no Rio de Janeiro.
O primeiro lugar ficou com o restaurante Maido, comandado pelo chef Mitsuharu Tsumara, também conhecido como Misha, localizado no bairro de Miraflores, no Peru. Mas o Brasil não ficou muito atrás, com um restaurante abocanhando o quarto lugar, dando ao território nacional a honra de ter um dos restaurantes top 5 da América do Sul.
Quais são os restaurantes?
A Casa do Porco, São Paulo (4ª posição)
Na ativa desde 2015, A Casa do Porco é comandada por Jefferson Rueda e por Janaína Torres Rueda, eleita a melhor chef da América Latina também dentro da premiação. Os chefs conseguiram trazer para a capital paulista uma gastronomia acessível, aceitando até mesmo vale alimentação, sem deixar de lado o toque de autenticidade.
Apesar da quarta colocação na versão latino-americana, ela não fica muito atrás no The World's 50 Best Restaurants, o ranking mundial, em que ocupa a 7ª posição. É um atestado inconfundível de qualidade.
Lasai, Rio de Janeiro (14ª posição)
Comandado pelo chef Rafa Costa e Silva, o Lasai se resume a um balcão com capacidade para dez fregueses. A proposta é servir insumos brasileiros cultivados pelo próprio estabelecimento ou por pequenos agricultores do Rio de Janeiro, através de um menu de degustação de 15 etapas, trocado diariamente. A experiência custa R$ 950, ou, com a harmonização de vinhos, fica R$ 1.350.
Metzi, São Paulo (18ª posição)
A fim de servir uma comida mexicana autêntica, com toques de ingredientes brasileiros, o Metzi é comandado por Eduardo Nova Ortiz, mexicano de Oaxaca, e pela paulista Luana Sabino. Mesmo com a opção A La Carte, grande parte dos clientes opta pela sequência predefinida de sete etapas (R$ 300).
Oteque, Rio de Janeiro (20ª posição)
Comandada pelo chef paranaense Alberto Landgraf, Oteque possui uma cozinha aberta para o salão e um teto com revestimento acústico para abafar as conversas dos clientes. Dono de duas estrelas Michelin, é servido um menu de degustação de oito etapas, trocado diariamente, no valor de R$ 735, ou, com a harmonização de vinhos, a R$ 1.520.
Nelita, São Paulo (21ª posição)
Comandado pela chef Tássia Magalhães, o Nelita é um restaurante composto somente por mulheres. Localizado em Guaratinguetá, no interior de São Paulo, o estabelecimento conta com uma fachada arrojada, onde os clientes podem experimentar as massas que fizeram com que o Nelita chegasse à 21ª posição deste ranking.
Evvai, São Paulo (22ª posição)
O Evvai é comandado pelo chef Luiz Filipe Souza e possui uma estrela Michelin. Servindo somente um menu degustação de 13 etapas, que é renovado de três a quatro vezes por ano, ele pode ser ajustado tanto para veganos quanto para vegetarianos. A experiência sai por volta de R$ 677 - com a harmonização, fica em R$ 1.196.
Maní, São Paulo (34ª posição)
Comandado pela chef Helena Rizzo, jurada do programa MasterChef desde 2021, e pelo seu braço-direito Willem Vandeven, o menu degustação engloba 12 receitas, cuja experiência fica em R$ 580, ou, com a harmonização, R$ 1.100. Mas é importante ouvir as explicações dos garçons para entender toda a complexidade das etapas antes de degustar.
Manu, Curitiba (35ª posição)
Inaugurado em 2011, é o primeiro restaurante fora do Sudeste a entrar nesta lista. Por R$ 430, é possível experimentar um cardápio bastante inventivo, mas que muda constantemente, sem aviso prévio, gerando bastante interesse.
