Não é de hoje que se vê pessoas aderindo à alimentação vegetariana, principalmente no Brasil. Uma pesquisa realizada pelo IBOPE, em 2018, relatou que em torno de 29 milhões de brasileiros não comem carne durante as suas refeições - este valor representa 14% da população brasileira -, o que é um valor relativamente simbólico, pois são poucas as pessoas na mídia que influenciam o crescimento deste movimento.
As pessoas adotaram em suas vidas o veganismo ou o vegetarianismo por diversos motivos, sejam eles ambientais, religiosos ou por restrições de saúde. Porém, dentro da alimentação vegetariana, ela pode ser separada por alguns segmentos, cada um com suas características.
Ovolactovegetariano
Normalmente, esta alimentação é adotada por pessoas que estão iniciando dentro do vegetarianismo, pois não é tão restritiva e permite que coma ovos, leite e seus derivados na dieta. Porém não comem nenhum tipo de carne, seja ela de peixe, frango, frutos-do-mar, carne vermelha e carne de porco. A base da alimentação continua sendo o consumo de legumes, vegetais e verduras.
Lactovegetariano
Com a alimentação à base de legumes, verduras e frutas, os lactovegetarianos também consomem leite e seus derivados, excluindo o ovo de suas dietas.
Vegetariana estrita
Pessoas que são consideradas vegetarianas estritas comem somente alimentos de origem vegetal, e costumam ter uma alimentação rica em nutrientes e vitaminas à base de legumes, frutas e verduras.
Veganismo
Além de consumir somente alimentos de origem vegetal, os veganos não consomem produtos que possam ser testados em animais, ou que tenham algum elemento de origem animal em sua composição, como, por exemplo, produtos de limpeza ou maquiagem. Portanto, o movimento vai além da comida, e passa a ser um estilo de vida.
Crudívoro
Dentro do universo dos vegetarianos, quem se considera crudívoro é a pessoa que só se alimenta à base de alimentos crus, ou seja, que não sejam cozidos nem pasteurizados ou que passem por qualquer tipo de processo.
De qualquer forma, como toda alimentação, o importante é fazer um acompanhamento nutricional, para saber a quantidade exata de nutrientes que deve ser consumida ao longo dos dias, e também para que se faça uma suplementação adequada, como é o caso da vitamina B12. Outro ponto que pode ser um grande aliado para as compras dos alimentos é utilizar o cartão de vale-alimentação.