Confira 4 hábitos que fazem mal para a saúde íntima feminina

Pequenos cuidados durante o dia a dia são essenciais para evitar problemas na região


Alimentação, roupas usadas durante o dia e na hora de dormir, produtos de higiene. Na rotina do dia a dia, é comum ter hábitos que podem prejudicar a saúde íntima feminina, uma questão que normalmente é deixada de lado até que algum incômodo ou sintoma estranho apareça. Cuidar dessa parte do corpo se torna uma questão ainda mais delicada por conta do excesso de informações erradas, que podem gerar problemas.

Garantir o cuidado correto da região íntima é a melhor forma de evitar doenças que podem trazer problemas graves e desconforto e que afetam de forma negativa a saúde, produtividade e realização das atividades diárias. Por conta de questões desse tipo, é muito importante visitar um ginecologista de confiança regularmente, assim como realizar exames de maneira periódica como maneira de garantir que tudo está dentro de um quadro normal e saudável. Entretanto, é normal se descuidar durante a rotina corrida, o que pode acabar prejudicando a saúde dessa região do corpo. Confira os principais hábitos que devem ser evitados e o motivo deles serem prejudiciais.

Atenção aos tecidos

A região íntima é sensível, então é importante evitar roupas íntimas de tecido sintético, como elastano e nylon. As melhores opções de calcinhas são as de tecido natural, como o algodão, que permitem a ventilação adequada da área e diminuem a umidade, que cria um ambiente propenso a infecções vaginais. Além disso, é importante diminuir a frequência de uso de calças apertadas e com tecidos quentes, como jeans, que também afetam a circulação adequada do ar na região. Isso serve também para a roupa de dormir, que deve ser leve e confortável.

Cuidado com o absorvente

O absorvente íntimo externo é muito usado durante o período da menstruação, evitando que o sangue manche peças de roupa e tornando essa fase do ciclo menstrual mais confortável. Entretanto, seu uso prolongado impede a respiração adequada da vagina, além de deixá-la mais quente, abafada e úmida, o que pode favorecer a proliferação de fungos e bactérias e evoluir para um problema maior, causando uma infecção, por exemplo. Assim, é importante evitar o uso do absorvente externo quando não há real necessidade, como nos casos de corrimento. A recomendação é, se o corrimento incomodar, trocar a calcinha durante o dia, lembrando sempre de comentar sobre o quadro com um ginecologista.

Higiene correta

As opiniões em torno do sabonete íntimo divergem de acordo com os especialistas. Para alguns, o indicado é higienizar a vulva somente com o uso de água, enquanto para outros é, importante fazer o uso de um sabonete. Nesse ponto, a escolha entre o sabonete neutro ou o sabonete íntimo também levanta debate. Em todo caso, é importante garantir um pH mais próximo do ideal - cerca de 3,8 a 4,5 -, além de pedir a opinião de um ginecologista, que vai avaliar cada caso de maneira específica.

Após a relação sexual

O recomendado após a relação sexual é lavar a vulva com água e sabão, e não somente com papel higiênico, para que ela fique limpa corretamente. Outra dica importante é urinar após a relação, ajudando a limpar o canal e eliminando as bactérias que podem subir pela uretra, diminuindo as chances de ter infecções urinárias - um tipo de infecção que causa dores e desconforto ao urinar.