Varíola do macaco tem mais de 700 casos no mundo

Pesquisas apontam para possibilidade de transmissão comunitária da doença


Os Centros de Prevenção e Controle de Doenças (CDC, na sigla em inglês) dos Estados Unidos disseram nesta sexta-feira, dia 03 de junho, que têm conhecimento de mais de 700 casos de varíola do macaco em todo o mundo, 21 deles no próprio país, onde as pesquisas sugerem que já existe transmissão comunitária da doença.
 
Dezesseis dos primeiros 17 casos nos Estados Unidos envolvem pessoas que se identificam como homens que praticam relações sexuais com outros homens, segundo o novo relatório do CDC, e 14 deles estariam relacionados com viagens ao exterior. Contudo, todos os casos nos EUA estão em vias de recuperação ou já foram curados e não há registro de vítimas fatais.
 
A varíola do macaco é uma doença rara relacionada com a varíola humana, mas menos grave que esta. Seus principais sintomas são lesões na pele, febre, calafrios e dores no corpo, entre outros. Geralmente restrita a países da África central e ocidental, a doença tem sido diagnosticada na Europa desde meados de maio, e o número de países afetados vem crescendo desde então. Embora o novo surto possa estar vinculado a festivais voltados para o público gay na Europa, não é uma doença considerada sexualmente transmissível. O principal fator de risco de contágio é o contato pele com pele com alguém que apresente as lesões características da doença.