Crise para alguns, ascensão para outros durante a quarentena

Data Protection Officer,gerente de programa e automação robótica de processos, engenheiro de software e líder em planejamento financeiro são algumas das carreiras que terão destaques no próximo ano.


Escolher ou trocar de profissão é um dos desafios mais difíceis. Mas torna-se um pouco mais fácil ao saber quais são as profissões oferecidas pelo mercado e o que as empresas pedem dos candidatos.

Um relatório realizado pela Goowit, startup de empregos, apresenta um panorama com 36 profissões em alta, com salários entre R$ 3 mil e R$ 50 mil.

Alguns dos cargos que terão destaques no próximo ano são: DPO (Data Protection Officer), gerente de engenharia industrial, de programa (automação robótica de processos), engenheiro de software e líder em planejamento financeiro.

Existem vagas, mas a régua subiu. Não importa a área de atuação. O novo ano no mundo corporativo vai exigir conhecimento em tecnologia, inclusive na área de dados e inteligência artificial. As soft skills, termo em inglês usado para definir habilidades comportamentais, também serão demandadas pelas empresas, que devem voltar a contratar executivos. É o que diz o levantamento de tendências de carreira.

O ano também será diferente. Os executivos com conhecimento em inovação estarão na mira das empresas. "Em 2020, a chave deve virar. Nos anos anteriores, havia uma forte demanda por profissionais que pudessem desempenhar funções com foco em redução de custos. Agora, a procura será diferente, pautada pela mentalidade de crescimento e pela experiência do consumidor", afirma Deibson Silva, CEO da Goowit.

Agora, para quem está confinado e com medo de perder o emprego, a Goowit acaba de lançar o Sherrpy, o mentor virtual de carreira que vai auxiliar o usuário a definir os objetivos pessoais, profissionais além de desenvolver métodos para atingir ao alvo.

Nesse período de confinamento, o robô vai oferecer cursos e treinamentos com quase 100 competências técnicas, comportamentais e de liderança.

Ao todo, foi investido R$ 1,4 milhão no desenvolvimento de tecnologias e parcerias (como LinkedIn e Udemy) para compor a rede social, e a expectativa é que a Goowit se torne um unicórnio (empresa que atinge R$ 1 bilhão em faturamento) até 2022. O acesso será gratuito para os usuários, enquanto as empresas deverão pagar mensalidades após um período para utilizar as ferramentas.