Volkswagen decide ampliar produções para a China e América do Norte 

Este movimento inédito no cenário europeu, foi uma maneira para contornar a escassez de peças e componentes, devido à guerra


Em meio à instabilidade na Europa devido a guerra, a Volkswagen está olhando para outros continentes como salvação de suas produções. A montadora suspendeu a produção na Rússia após a invasão da Ucrânia pelo país.

Sem cabeamento para seus carros elétricos, assim como níquel para uso nas baterias, a VW decidiu transferir para as operações norte americanas e chinesas parte da produção europeia.

O movimento inédito no cenário europeu, foi uma maneira que a Volkswagen encontrou para contornar a escassez de peças e componentes, devido à guerra.

A Rússia e Ucrânia são fornecedores essenciais para a indústria automotiva europeia e a marca alemã é uma das mais afetadas com isso. Tanto que as vendas de carros híbridos plug-in foram suspensas pela VW e a produção de carros elétricos foi duramente afetada.

Não especificando exatamente quais plantas serão favorecidas com a mudança, a VW quer parte da produção na América do Norte e também na China.

Na primeira região, Chattanooga, no estado americano do Tennessee, já produz carros elétricos, mas a maior fábrica fica em Puebla, no México.

Já na China, a VW tem quatro plantas para carros elétricos, sem contar a JAC Motors. Assim, acredita-se que o grosso da mudança será direcionada para este país.

Segundo Herbert Diess, presidente-executivo da empresa, a montadora priorizará o país asiático neste ano.

"Vamos transferir mais (produção) para a China por causa da situação na Europa", disse Diess. Quando perguntado sobre como a montadora reagiria no caso de a China atacar Taiwan, ele disse não acreditar que o país tomaria tal medida.

Fonte: automotivas / Istoé