Em sua estreia na Copa América Feminina, a seleção brasileira passou por cima da Argentina obtendo uma vitória larga pelo placar de 4 a 0. Na próxima terça-feira, a equipe enfrenta a seleção uruguaia em busca de mais uma vitória e das tão sonhadas vagas na Copa do Mundo de 2023 e nas Olimpíadas de 2024. E é sobre isso que nós da Betsonly, onde você encontra todas as casas de apostas esportivas confiáveis, verifique aqui, falaremos hoje.
A Copa América Feminina que ocorre de 8 a 30 de julho é um torneio fundamental para os planos da seleção brasileira, já que distribuirá vagas para as duas competições mais importantes do futebol feminino nos próximos dois anos, a Copa do Mundo de 2023 e a Olimpíada de 2024. Os dois primeiros colocados da Copa América, se classificam automaticamente para ambas as competições, a Copa do Mundo e as Olimpíadas. Já o terceiro colocado se classifica para a Copa, mas fica de fora das Olimpíadas. O quarto e o quinto colocados têm ainda a chance de ir ao Mundial, já que garantem vaga para os play-offs interconfederação, uma competição nova criada pela FIFA e que distribuirá três vagas para a Copa do Mundo. Portanto, não é exagero nenhum dizer que a Copa América Feminina é o torneio mais importante do ano para a seleção feminina de futebol.
O Brasil é disparado o maior vencedor da Copa América Feminina e também a principal potência do futebol feminino sul-americano. Portanto, o objetivo claro da equipe é levantar (mais uma vez) a taça do torneio e obter, sem grandes sustos, uma vaga tanto para a Copa do Mundo quanto para as Olímpiadas. A seleção canarinho passa desde 2019 por um processo de renovação. Naquele ano, após o fracasso na Copa do Mundo, a CBF conseguiu contratar a respeitadíssima técnica sueca Pia Sundhage para dirigir a equipe. Desde então, ela tenta renovar e também impor seu estilo à equipe.
Isso passa também por trazer novas jogadores para a seleção brasileira e ainda por encontrar novas lideranças para a equipe. Por cerca de duas décadas, a seleção esteve sempre "nos ombros" de algumas atletas que foram envelhecendo e que não foram sendo substituídas. Algumas delas, inclusive, se aposentaram e deixaram um enorme vácuo na equipe. É o caso da veterana meio-campista Formiga, que disputou sete Copas e sete Olímpiadas (recorde que até hoje nunca foi batido) e que se aposentou da seleção no ano passado.
É o caso também da veterana atacante Cristiane, que defendeu a amarelinha em cinco Copas do Mundo e quatro Olimpíadas, marcando quase 100 gols pela seleção brasileira. Até mesmo a "rainha" Marta, já está quase se aposentando e não joga tanto pela seleção como jogava antes. A atleta, que é uma das maiores jogadores da história do futebol feminino mundial, já está com 36 anos e as suas limitações físicas ficam bastante claras em algumas partidas. A "rainha" ainda não se aposentou oficialmente da seleção brasileira, mas geralmente só "é usada" em torneios e competições mais importantes. Ela, inclusive, não está disputando a Copa América Feminina pois se recupera de uma contusão.
Por tudo isso, é fundamental que o torneio também seja usado para "dar rodagem" a jogadoras mais jovens e para ajudar a Pia a ir formando uma seleção que possa ser competitiva tanto em 2023 quanto em 2024.